terça-feira, 29 de maio de 2012
Cada um na sua cama
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Apostila infantil grátis-Meu primeiro caderno de atividades
Olá, colegas educadores ou pais!
Gostaria de compartilhar com vocês esse meu trabalho desenvolvido com todo carinho para os nossos pequenos.
Trata-se de uma apostila com várias atividades para crianças de 18 meses a 3 anos, onde você poderá presenciar momentos de aprendizagem e diversão com suas crianças.Para adquirí-la basta deixar seu comentário aqui no meu Blog juntamente com seu e-mail para que eu possa enviá-la gratuitamente.
Um abraço a todos!
Tia Lu
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Emílio ou da educação
Gostaria de compartilhar...
Se você ainda não leu "Emílio ou da educação",de J.J.Rousseau,está na hora de envolver-se nessa grande obra.Ainda não terminei a leitura, mas já recomendo a todos.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Sobre o "tapinha"...

O tapinha está enraizado em nossa cultura, é o que provou a pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (26) . De acordo com os dados levantados, 54% dos brasileiros são contrários ao projeto de lei que veta palmadas, beliscões e castigos físicos em crianças.
Dos 10.905 entrevistados, apenas 36% se mostraram favoráveis à proposta do presidente Lula. Isso porque a maioria dos brasileiros (72%) já apanhou dos pais, já bateu nos filhos e pensa que o método não faz mal nenhum e é um auxílio na hora de educar a criança. O resultado da pesquisa vai contra a ideia defendida pelo governo e por ONG's de que "conversar é sempre melhor que bater".
Entendendo o projeto
O presidente Lula assinou na última semana um projeto de lei para proibir a prática de castigos físicos em crianças e adolescentes. A resolução foi feita em comemoração aos vinte anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que já instituía punição contra "maus tratos", mas não especificava os tipos de castigo que não podem ser usados por pais, mães e responsáveis.
Se a lei for aprovada, tapas, beliscões, puxões de orelha e outros tipos de
Com isso, o governo deseja acabar com a banalização da
Bater nunca é solução
Os especialistas em educação infantil já condenam há muito tempo, mas o famoso tapinha ainda é usado como método de ensino por pais que acreditam que esta seja uma maneira eficiente de impor respeito e educar.
O problema são os prejuízos físicos e afetivos que a atitude provoca aos pimpolhos. "O que é um tapinha para um adulto, não é para uma criança, bater nunca é a solução", explica a psicóloga Maria Amélia Azevedo, que conduziu um estudo pelo Instituto de psicologia da USP, em conjunto com a psicóloga Viviane Nogueira de Azevedo Guerra , relatando os efeitos negativos do tapinha e explicam que seu uso é uma questão cultural.
A pesquisa, que originou o livro Mania de Bater - A Punição Corporal Doméstica de Crianças e Adolescentes no Brasil concluiu que das 894 crianças entrevistadas, mais da metade revelou ter levado ao menos um tapinha em casa e, na maioria dos casos, foram as mães as responsáveis pela palmada. "As crianças sentem dor física e psicológica. Muitas das crianças avaliadas se mostraram revoltadas com os pais que, para elas, tinham se esquecido de que já foram crianças um dia", explica Viviane de Azevedo.

Tapinha dói sim
A dor sentida pela criança quando ela leva uma palmada não é apenas física. As palmadas costumam ferir os sentimentos da meninada, que não entende a razão de ter apanhado. Para elas, o que fica da lição é a violência como forma de punição.
"A criança não deve ser punida fisicamente. Deve ser educada. Se ela cresce sendo repreendida com violência, vai ser violenta também. Educação é antes de tudo, repetição", explica a terapeuta de casal e família Marina Vasconcellos. "Os pais ficam chocados quando chegam reclamações da escola sobre o comportamento agressivo dos filhos, mas basta ver que a reação é um dos efeitos da violência do tapinha usado por eles para educar."
A secretária Juliana Martins, mãe de Beatriz, 6 anos, conta que nunca havia dado palmadas na filha por achar que não era uma boa forma de educar, porém, um dia, de cabeça quente, a secretária deu um tapinha em Bia, que reagiu chorando muito. Desesperada por achar que tinha machucado a filha, Juliana perguntou o que houve, e a menina disse que doía mais no coração. "Nunca mais encostei um dedo nela. Até hoje me lembro dela falando com lágrimas nos olhos. Depois disso, percebi que conversar é sempre a melhor opção", conta a mãe.
"A criança não deve ser punida fisicamente. Deve ser educada. Se ela cresce sendo repreendida com violência, vai ser violenta também. Educação é antes de tudo, repetição".
Postura firme
Marina Vasconcellos explica que, muitas vezes, voz e postura firmes são suficientes para repreender os pimpolhos e que apontar os motivos da bronca é fundamental para que o processo de educação seja efetivo. "Não adianta colocar de castigo ou gritar. Se você não mostra o erro, nada irá funcionar, além do mais, a criança aprende o que é ensinado a ela. Se ensinar conversa, ela aprenderá conversa. Se ensinar com tapas, pode receber tapas em troca um dia", alerta a terapeuta.
Além disso, os pimpolhos podem encarar a punição à base de tapas como um caminho para confrontar os pais e, o método, que tinha como objetivo educar, acaba provocando o efeito contrário: "Como o tapa nunca vem seguido de explicações, desperta birra na criança, que vai cometer o mesmo erro para ver até onde os pais aguentam. Vira uma espécie de desafio", explica Marina. "Uma boa opção para o problema é nunca sair do eixo, assim, seus filhos não vão te testar, porque sabem que você perde o equilíbrio diante das travessuras deles", continua.
De acordo com a idade
Conversar com uma criança de dois anos não é a mesma coisa do que conversar com uma de 6 anos. Crianças muito pequenas entendem que estão sendo repreendidas, mas não conseguem perceber os motivos da bronca, por isso, Marina recomenda a paciência e a mudança de hábitos dos pais. "Tente mostrar por meio de atitudes o que está tentando explicar com palavras. Se ela não deve brincar na tomada, tire-a de lá e diga que não pode. Se ela bagunçou o brinquedo, tire-o dela e mostre onde ele deve ser colocado. Elas aprendem pela memória visual e pela repetição, falar não vai adiantar", explica a terapeuta.
"Se ensinar conversa, ela aprenderá conversa. Se ensinar com tapas, pode receber tapas em troca um dia", alerta a psicóloga.
Linguagem do afeto é ensinada com atitudes e não com violência
O amor entre pais e filhos se dá na base da construção. São carinhos, brincadeiras, cuidados e até broncas que alimentam estes laços de afetividade.
Quando a criança recebe palmadas como punição, aprende que dar palmadas também é bom e começa a construir laços agressivos.
"Se os pais batem, ela aprende que bater é legal. Se os pais punem com violência, ela vai sempre achar que desejos devem ser punidos e pode se tornar um adulto reprimido e até tímido", explica a terapeuta.

Hábito que se repete
Sabe aquele velho ditado "Os filhos são espelhos dos pais?" Segundo a terapeuta de casal e família, Marina Vasconcellos, quando uma criança cresce levando palmadas, pode usar o mesmo método com seus filhos no futuro, gerando um círculo vicioso: "A criança pode até achar ruim quando leva a palmada, mas quando ela cresce passa a achar natural, afinal, seus pais não iriam fazer nada de mal contra ela e, dessa forma, acaba repassando estes valores para os filhos. É pura repetição", finaliza Marina.
Alternativas
- Demonstre. Se a criança for pequena, tire dela o objeto ou a afaste da situação perigosa dizendo que não pode. Ela irá entender que não pode fazer aquilo.
- Mostre a sua autoridade. Pulso firme e voz ativa podem ajudar na hora de educar sem causar danos emocionais e físicos. "A criança já se intimida com o tom de voz", diz a terapeuta.
-Converse sempre. "Quando compreendemos nossos erros, evitamos sua repetição. Uma criança que deixa de fazer algo por repressão, mas não por um ato educativo, não aprende, apenas acumula reforços negativos e revolta", continua a especialista.
-Jogos educativos e brincadeiras podem ajudar a educar sem precisar apelar para o tapinha. Segundo Marina Vasconcellos, os jogos são grandes aliados da educação didática. Com eles, os pais podem ensinar limites e explicar erros brincando.
E você, leitor, o que pensa sobre este assunto?Mande-me seu comentário.
Abraço,
Tia Lu
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Manifesto do Fórum Municipal de Educação Infantil-Campinas

quarta-feira, 16 de junho de 2010
Lei 12.014, de 06 de agosto de 2009.

Altera o art. 61 da Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996, com a finalidade de discriminar as categorias de trabalhadores que se devem considerar profissionais da educação.
O PRESIDENTE DAREPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o O art. 61 da Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 61. Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são:
I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio;
II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas;
III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim.
Parágrafo único. A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos:
I – a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho;
II – a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço;
III – o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades.” (NR)
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 6 de agosto de 2009; 188o da Independência e 121o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
Este texto não substitui o publicado no DOU de 7.8.2009
domingo, 13 de junho de 2010
Tudo o que hoje preciso realmente saber, aprendi no jardim de infância

Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no Jardim de Infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.
Estas são as coisas que aprendi lá:
1. Compartilhe tudo.
2. Jogue dentro das regras.
3. Não bata nos outros.
4. Coloque as coisas de volta onde pegou.
5. Arrume sua bagunça.
6. Não pegue as coisas dos outros.
7. Peça desculpas quando machucar alguém.
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar.
9. Dê descarga.
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você.
11. Respeite o outro.
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe.... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias.
13. Tire uma soneca à tarde.
14. Quando sair, cuidado com os carros.
15. Dê a mão e fique junto.
16. Repare nas maravilhas da vida.
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... Nós também .
Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e aí verá como ele é verdadeiro claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca.
Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos .
"É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver".
Fonte: Pedro Bial - http://scyllamazzillo.multiply.com/journal/item/99
sábado, 12 de junho de 2010
Copa 2010
Esta mordida que também dói em mim

Mamãe, quando você me escreveu aquele bilhete me acusando pela mordida que seu filho levou do coleguinha, doeu em mim.
Senti-me fragilizada e impotente e tentei me colocar em seu lugar, mas coloquei-me em seu lugar não com um ou dois filhos para cuidar, mas vinte e quatro...
Olhei ao meu redor e vi vinte e quatro rostinhos de dois anos de idade precisando de atenção e de cuidados. Enquanto olhava, assustei-me com um grito. Outra mordida?Ufa, não!Quase, mas deu tempo de evitar!
Puxa!Como o pensamento distrai!Quantas coisas podem acontecer só porque estamos apenas pensando.
Gostaria que você também pudesse colocar-se um pouquinho em meu lugar. Estou aqui porque sei que tenho um bom coração e escolhi esta profissão porque sei que sou capaz, mas como em todo trabalho, também tenho minhas dificuldades.
Gostaria de ser perfeita, ter mais olhos, ter mais braços, mais pernas, ser uma heroína... poder entregar seu filho todo final do dia ileso de qualquer acidente,mas o máximo que consigo fazer é entregá-lo sorridente, porém com uma pequena mordida...
O choro dele já passou e a dor até aliviou um pouquinho, pois você, mamãe, está aqui para buscá-lo depois de um longo dia de brincadeiras, descobertas, choros e sorrisos.
Afinal, a vida é assim...feita de diversas emoções...coisas boas e não tão boas assim...para sempre...independentemente de nossa idade e de nossa vontade.
Luciane Farias Rodrigues-Pedagoga
12/06/2010